Archive for março 2010
Feliz Páscoa
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Bichinhos de pelúcia
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Mandalas
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(Autor desconhecido)
Você já deve ter desenhado muitas mandalas. Quantas vezes não rabiscamos figuras circulares enquanto falamos ao telefone ou participamos de uma reunião? Não é por acaso. As mandalas são imagens universais, gravadas no inconsciente de todos nós. O psicólogo Carl G. Jung chamou essas imagens de arquétipos, porque são tão antigas quantos as almas dos homens. Basta olhar ao redor para ver que a Natureza está cheia de mandalas. Um girassol, um olho ou uma estrela, por exemplo. A palavra mandala quer dizer círculo em sânscrito. O círculo é a forma perfeita. E as mandalas são circunferências, algumas muito simples, outras com motivos primorosamente desenhados. Dentro delas existe um centro de onde tudo parte ou para onde tudo converge. O círculo expressa a totalidade do universo e da alma humana. O centro é o espaço de Deus ou o âmago da psique, que o psicólogo Carl G. Jung chamou Self. Desenhar ou colorir mandalas é uma maneira de trabalhar nosso universo interior de forma criativa. É uma atividade que ajuda a reunir energias dispersas e melhora a concentração. A mandala é um reflexo da alma, como um quadro cujas cores são a expressão de um momento. Para os hindus, a mandala é o símbolo da presença divina no centro do mundo. Por isso, é considerada um yantra, uma imagem que serve como guia para a contemplação e a iluminação. Essas imagens arquetípicas podem nos ajudar a reunir forças dispersas quando estamos estressadas, esgotadas ou quando queremos entrar em contato com nosso eu interior.
Pintar mandalas é mais do que um exercício estético. A escolha das cores fala de quem pinta. Para compreender o que as cores dizem de você, o melhor é deixar-se levar por elas e ao terminar a mandala ler seu significado você terá que optar entre vários e isso é parte do trabalho de afinar sua sensibilidade. Assim, você terá um quadro de como está sua alma. Algumas misturas de tons tem conotações psicológicas precisas ou chamam atenção sobre temas que inquietam. As crianças são mais espontâneas na escolha das cores, porque não se sentem tão comprometidas com os critérios estéticos. Quando estiver mais prática, poderá mudar de um estado para outro, sabendo de antemão que efeito produzem em você as diferentes cores e elegendo-as com um propósito específico. Mas, ao pintar pela primeira vez, faça-o sem olhar o significado de cada cor.
Amarelo: Luz, sol, alegria, entendimento, liberação, crescimento, sabedoria, fantasia, anseio de liberdade. Inveja e superficialidade.
Azul: Calma, paz, serenidade, segurança. Tédio, paralisação, ingenuidade e vazio.
Branco: Pureza, perfeição, virtude, liberação, instinto para os negócios, amor pela verdade. Perfeccionismo, tendência à abstração e frieza.
Laranja: Energia, otimismo, ambição, atividade, valor, confiança em si mesmo. Necessidade de prestígio e frivolidade.
Preto e cinza: Renovação, dignidade, mudança, retorno. Responsabilidade, desemparo, morte, desespero, tristeza, perda, medo, ameaça e obscuridade.
Vermelho: Amor, paixão, sensualidade, força, resistência, independência, conquista. Impulsividade, raiva e ódio.
Rosa: Busca do prazer, elegância, abnegação, domínio da agressividade, carinho, suavidade, discrição. Inibição, ignorância da realidade e sentimentalismo.
Turquesa: Amizade, sociabilidade, comunicação, imaginação, humor, encantamento. Egoísmo e necessidade de reconhecimento.
Verde: Equilíbrio, crescimento, esperança, perseverança, força de vontade, cura, integridade, bem-estar, tenacidade, prestígio. Falta de sinceridade, ambição e poder.
Violeta: Misticismo, magia, espiritualidade, transformação, inspiração. Pena, renúncia e melancolia.
Abaixo seguem alguns exemplos de mandalas:
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